segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Feira do Rio Antigo...


5 horas da manhã. Dona Maria, seu João, dona Márcia, Renatinha e suas amigas e muitos outros, entre hastes, madeiras, lonas e objetos, montam mas uma vez suas barracas na rua do lavradio.
8 horas da manhã. Antônios e Ronaldos acendem seus fogões, ligam suas geladeiras e conferem o caixa para mais um vez abrirem as portas de seus bares na rua do lavradio.
De repente um sonzinho bom vem da praça Emilinha Borba, anunciando um dia típico carioca. Chico Buarque canta num playback bem "afinado"...rs

"Estava a toa na vida/O meu amor me chamou/ Pra ver a banda passar/Cantando coisas de amor. A minha gente sofrida/ Despediu-se da dor/ Pra ver a banda passar/ Cantando coisas de amor..."

Pais, mães, filhos, bebês, jovens, vovôs, vovós, famosos e não famosos vão chegando, seus carros estacionando, a rua vai se enchendo de gente interessante e assim começa a feira mais carioca do Rio de Janeiro.
Conhecida como feira do Rio Antigo, é organizada pela Associação Pólo Novo Rio Antigo e acontece todo primeiro sábado de cada mês. Nela, várias barracas, lonas e lojinhas expõem e vendem seus produtos, a maioria objetos antigos e usados que vão desde anéis de prata da década de 20 até enormes e lindas cristaleiras, tudo com muito conteúdo e história.
Para animar e distrair as pessoas, músicas de boa qualidade embalam as compras e os comes e bebes que acontecem nos mais variados bares da rua. Grupos de dança, luta e outros se apresentam no cruzamento entre a Rua do Lavradio e a Avenida República do Chile, formando uma grande roda de curiosos e admiradores.
Assim acontece a feira mais charmosa e uma das mais antigas do Rio de Janeiro, onde muitas histórias são relembradas, recomeçadas ou continuadas através do comércio de antiguidades da Rua do Lavradio.

Babi Mariano

quinta-feira, 11 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Tranquilidade

Jardim Botânico_RJ/09

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sobre uma carta de amor...

Hoje escrevi uma carta de amor.
Nossa! Quanto tempo não fazia isso! Acho que da última vez que escrevi palavras bonitinhas endereçadas à alguém foi no ginásio. Tempos de amores repentinos e eternos, do estilo Romeu e Julieta. Pelo menos era o que eu acreditava ser, né.
O tempo vai passando, você envelhecendo e desacreditando de gestos simples que o dia-a-dia, que a rotina te toma. Parece que perdemos o gosto por estes gestos simples que o amor pode suscitar. O gosto pelas pelas declarações, o gosto pela entrega, o gosto pela simplicidade.
Escrever uma carta significa por um pedaço de sua alma numa folha de papel. Significa a enternidade, pelo menos da lembrança, de um amor que outrora viveu.
Deve ser gostoso imaginar que alguém, em algum lugar neste mundo, depois de anos, abre uma caixinha de cartas antigas e lê a expressão de seus sentimentos.
Deve ser mais gostoso ainda, estar ao lado dessa pessoa, depois de anos e poder reler uma história que ainda continua sendo escrita.
Ainda guardo no armário aquela antiga caixa com cartas de amores impossíveis e arrebatadores da minha juventude.
De vez em quando as leio. E me conforto com as lembraças de um tempo em que o amor era declarado ou confidenciado nas curvas de letras escritas num papel.
Ainda escrevo cartas de amor.
Babi Mariano

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Primeiros passos na fotografia...