segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sobre uma carta de amor...

Hoje escrevi uma carta de amor.
Nossa! Quanto tempo não fazia isso! Acho que da última vez que escrevi palavras bonitinhas endereçadas à alguém foi no ginásio. Tempos de amores repentinos e eternos, do estilo Romeu e Julieta. Pelo menos era o que eu acreditava ser, né.
O tempo vai passando, você envelhecendo e desacreditando de gestos simples que o dia-a-dia, que a rotina te toma. Parece que perdemos o gosto por estes gestos simples que o amor pode suscitar. O gosto pelas pelas declarações, o gosto pela entrega, o gosto pela simplicidade.
Escrever uma carta significa por um pedaço de sua alma numa folha de papel. Significa a enternidade, pelo menos da lembrança, de um amor que outrora viveu.
Deve ser gostoso imaginar que alguém, em algum lugar neste mundo, depois de anos, abre uma caixinha de cartas antigas e lê a expressão de seus sentimentos.
Deve ser mais gostoso ainda, estar ao lado dessa pessoa, depois de anos e poder reler uma história que ainda continua sendo escrita.
Ainda guardo no armário aquela antiga caixa com cartas de amores impossíveis e arrebatadores da minha juventude.
De vez em quando as leio. E me conforto com as lembraças de um tempo em que o amor era declarado ou confidenciado nas curvas de letras escritas num papel.
Ainda escrevo cartas de amor.
Babi Mariano

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Primeiros passos na fotografia...